segunda-feira, 16 de junho de 2014

A imprevisibilidade

Quem me conhece sabe que gosto de planear as coisas.
Sou menos paranóica que há uns anos, mas gosto de saber o que vou fazer hoje ou amanhã.

Sexta-feira foi um dia imprevisível.
Precisava trocar os pneus do carro e tinha previsto ir à tarde, mas por ser feriado em Lisboa, não dava.
Estava em stress porque precisava de agendar uma reunião para esse dia e coordenar com a ida à troca de pneus e no final nem a reunião, nem a ida aos pneus, aconteceram.
Tinha imensos pontos a tratar durante a tarde no trabalho e não sabia como o iria conseguir, mas o meu carro ficou sem bateria à hora do almoço, e lá me vi enfiada na oficina a trocar de carro e a chegar ao trabalho a meio da tarde e com tanto por fazer. Claro que algumas coisas ficaram por resolver, mas também não foi o fim do mundo.

Enfim, já não chegava o stress de não saber como haveria de conseguir conjugar a reuniao, com a necessidade de troca de pneus, tinha ainda por cima que me avariar o carro e com trabalho urgente para despachar.
Ah, e no meio disto tudo não consegui fazer o que queria, que era na hora do almoço comprar os ingredientes para fazer uma sobremesa nesse dia.

E, pronto, às vezes a vida gosta de nos mostrar realmente que nada controlamos, e que quando está virada do avesso, mais vale virarmos-nos do avesso também para a acompanhar com um sorriso e sem reclamar muito...
Se reclamarmos muito, ela prega-nos outra partida.

Um comentário:

  1. Quando coisas do género acontecem é mesmo chato :P Imprevistos ou coisas do género... Mas pronto, tudo acaba por se resolver! (mas tu vinga-te na sobremesa! Tens de fazer hahaha... por acaso se há coisa de que não gosto é planear fazer um bolo e não dar...)

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