quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

A vida dá-nos exactamente o que precisamos em determinado momento. As coisas têm uma sequência de razão universal que nem sempre é bem compreendida por nós.

Dou por mim a reflectir sobre toda a minha vida. Toda mesmo.
Infância, adolescência, vida adulta, agora. Observo todos os factos e acolho-os no coração e na razão. Aos bocadinhos. Muito aos bocadinhos. Devagarinho. Com tempo. Vou tirando um ou outro e analiso a fundo a situação. A origem, o acontecimento, o porquê e no que se manifestou ou manifesta ainda hoje.
E assim muito lentamente vou-me conhecendo. Vou-me analisando. Vou entendendo o porque de determinada situação acontecer na minha vida. E porque lido com ela de determinada forma.
E depois de entender a origem de tudo, a sequência de tudo, procuro saber onde e como posso melhorar.

Um trabalho muito demorado. Um trabalho de mergulho intenso e profundo no canto mais escondido do nosso ser, que muitas vezes aparece como um pântano. Um trabalho muitas vezes árduo. Um trabalho que não nos traz as melhores conclusões sobre nós mesmos. Um trabalho solitário. Nosso.

E, às vezes mergulho bem no fundo, e fico lá por momentos. Ás vezes não quero vir a superfície. Vir a superfície implica saber e tomar acções. Ás vezes não sabemos que acções tomar. Ás vezes precisamos de muita força para tomar algumas decisões...

... E precisamos de um apoio.
O apoio de alguém que nos saiba orientar nas questões, nas dúvidas, nas soluções.
E precisamos sempre do apoio das "nossas pessoas". Aquelas que "no matter what" estarão lá a receber-nos depois de voltarmos do pântano. Depois de virmos à superfície, às vezes perdidos. Aquelas que nos dão aquele abraço bem forte quando menos esperamos e quando mais precisamos. Aquelas que gostam mesmo mesmo de nós.
As nossas pessoas.


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